terça-feira, 23 de junho de 2009

Video do Justiça nos Trilhos

O Justiça no Trilhos é um movimento da região de Carajás que surgiu no final de 2007 para cobrar da Vale uma justa compensação pelos danos causados ao meio-ambiente e à população que vive nas áreas atravessadas pela ferrovia Ferro Carajás.A coordenação da campanha é composta pelas seguintes entidades:

- Missionários Combonianos
- Fórum Carajás
- Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos
- Fórum ‘Reage São Luís’
- Sindicato dos Ferroviarios de Maranhão, Tocantins e Pará
- CUT Maranhão
- Caritas Regional Maranhão


Embora alguns representantes desse mocimento tenham feito uma reunião muito profícua no Forum Social Mundial, algumas pessoas com que conversei na comunidade Palmares II, em Parauapebas, não sabem da existência desse movimento.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Versão para Tradução_Novos Título e Objetivos

Hoje foi um dia estranho. Amanheci mto gripada mas com a pressão sobre a cabeça de refazer o projeto para traduzi-lo para o inglês. Uma boa surpresa foi reencontrar o quadro do relatório de sustentabilidade da Vale que mostra todos os públicos que a cia. considera mais importantes e os canais de comunicação utilizados. Isso me fez sistematizar melhor a metodologia e objetivos do trabalho.

Novo Título:
A Amazônia e o Pacto Possível.
A comunicação e as práticas negociadas das ações de sustentabilidade da Cia. Vale na região de Carajás - Pará.

Ações de sustentabilidade social e ambiental da companhia Vale, possíveis de serem pesquisadas:
Sociais:
· Escola que Vale (Parauapebas)
· Educação nos Trilhos (Marabá, Parauapebas)
· Vale Juventude (Marabá e Parauapebas)
· Vale Alfabetizar (Marabá e Parauapebas)
Ambientais:
· Floresta Nacional de Carajás
· Parque Zoobotânico de Carajás

Objetivos Gerais
  • Mapear os públicos diretamente e indiretamente impactados por essas ações, de dentro e de fora da cia., identificando nomes, funções e relações que essas pessoas estabelecem com a cia. e com o território em função das ações de sustentabilidade;
  • Mapear a opinião deles acerca das ações de sustentabilidade, da comunicação com a cia. e do território amazônico;
  • Construir uma reflexão teórica acerca dos conceitos de (In) Comunicação, Opinião Pública, Públicos e Persuasão verificando se as situações de comunicação verificadas em campo chegam a se constituir um espaço plural de debate e de ação, ou seja, a vida activa no sentido harendtiano do termo.
  • Diagnosticados as opiniões e imaginários, incentivar processos comunicativos no sentido da democratização das informações acerca do que significa sustentabildiade em um ambiente em que os valores, racionalidades e interesses são diversos daqueles onde esses conceitos foram gerados, inclusive, propondo uma contra-comunicação dos saberes locais, que já eram historicamente sustentáveis antes de todas as tentativas, públicas e privadas, de intervenção, ocupação e desenvolvimento do território amazônico[1].

    Objetivos Especificos
  • Pesquisar a história da cia. Vale, do ponto de vista cronológico linear, e também identificar os momentos mais importantes dessa história, provocados por influências de poderes internos e externos, seja dos governos nacional e internacionais, como dos movimentos do capital global que determinou ações importantes como a privatização da Cia. em 1997.
  • Pesquisar a história da exploração mineral no Pará, identificando seus principais momentos e atores, assim como a crescente institucionalização do segmento por meio de organizações como IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração.
  • Pesquisar a política de comunicação da companhia, identificando seus principais parceiros e fornecedores no Estado do Pará (Agências, Veículos, Assessorias, Consultorias etc.)
  • Realizar a aproximação junto aos departamentos gestores das políticas de sustentabilidade e comunicação da Vale para solicitar autorização para entrevistar seus funcionários, no sentido de mapear os responsáveis e objetivos dos projetos, atuações, formas de divulgação e relacionamento com os stakeholders, em especial as comunidades; além de compreender os mecanismos de construção do discurso persuasivo da Vale e como os relatórios de sustentabilidade se inserem no processo;
  • Nas entrevistas, mapear a percepção (opinião, imaginário) dos atores envolvidos do que se nomeia atualmente de Amazônia Sustentável, investigando inclusive o que serviu de referência para eles construírem essa opinião/imaginário;