segunda-feira, 29 de junho de 2009

A Viagem a Parauapebas. Parte I

Finalmente, com a diminuição das chuvas, pude pegar a estrada para Parauapebas. Saimos de Belém, Isaias e eu, por volta das 8h da manhã. Decidimos não ir pela Alça Viária por conta dos buracos, mas essa decisão nos custou um bom tempo a mais. Assim, pegamos a BR-010 (Belém-Brasilia) e passamos por Castanhal, Santa Maria, São Miguel do Guamá, Mãe do Rio, Paragominas, Ulianópolis (onde almoçamos) e Dom Elizeu. De Paragominas para Ulianópolis não há infra estrutura alguma. É tudo muito deserto, apenas fazendas e queimadas de um lado e de outro. E o trecho entre Ulianópolis e Dom Elizeu está muito esburacado, o que nos fez perder bastante tempo. Ali, por volta das 14h30 pegamos a PA-275 em direção a Marabá. Essa estrada está ótima, menos as pontes, que são de madeira ou ferro, esburacadas e nada seguras. É uma aventura passar por elas. Passamos por várias cidades, que nos mostram uma outra lógica urbana e cultural diferente das cidades da Belém-Brasilia. São quase três horas passando por Rondon do Pará, Bom Jesus e muitas outras. Chegamos a Marabá ao final do dia, por volta das 18h.
Passamos pela ponte que atravessa o rio Tocantins, com a linha de trem ao centro. A cidade de Marabá daria um estudo de urbanismo pois não há lógica alguma em sua construção. São três cidades em uma: Velha Marabá, Nova Marabá e Cidade Nova. Uma grande cidade, espalhada e fragmentada por uma topografia de partes baixas e altas, alagadiças, que entremeiam as aglomerações urbanas caóticas por falta de infra-estrutura viária, falta de sinalização e falta de organização urbanística. É incrível a incompetência do poder público deste lugar. Ao mesmo tempo, é uma cidade que pulsa, com gente de todos os lugares do Brasil, e forte economia em expansão. Eis as fotos:














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