terça-feira, 30 de junho de 2009

Viagem a Parauapebas - Parte II

Na sexta pela manhã, saimos de Marabá em direção a Parauapebas. Amanheci com uma crise de labirintite que persiste até hj. Isaias dirigindo, e eu tentando olhar e entender essa paisagem. A estrada Marabá-Parauapebas é uma vergonha. A pior de todas. O que poderia ser uma viagem tranquila de 2 h e meia, se transforma em 3 ou até 4 por conta dos buracos e das pontes, algumas em via única, perigosas de passar. Além do que, é uma estrada sem muitas comunidades ao lado, o que dá uma sensação de
isolamento maior. Passamos por ELdorado (onde pude ver o monumento ao massacre dos sem-terra), pela entrada de Serra Pelada e por Curionópolis. É como passar por locais símbolo de toda história recente do Brasil, como se fosse um filme. Mas nada se compara a Parauapebas. Logo ao chegar, percebi que "Peba" é uma cidade que pulsa. Muita gente, muito carro, indo e vindo, e uma organização urbanística mais mapeável do que Marabá. Chegamos, encontramos minha prima na churrascaria Gaucha e fomos almoçar no Brucutu. Que bom poder encontrar um lugar limpo, confortável e com boas saladas para comer. Mesmo que a labirintite não tenha dado trégua, fui com Isaias a Estação Ferroviária, a Oyamota e ao SENAI. Foi ótimo ficarmos a tarde conversando com um e com outro, de forma a eu começar a me ambientar e localizar na cidade.

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